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AGO
23
23 AGO 2021
PLANO VACINAÇÃO COVID 19
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PLANO MUNICIPAL DE VACINAÇÃO DO COVID-19 DE ENCRUZILHADA DO SUL/RS

Elaboração: Equipe Técnica da SMS de Encruzilhada do Sul/RS Encruzilhada do Sul/RS, 2021.

 

INTRODUÇÃO

 

1. OBJETIVO GERAL 1.1. Objetivos Específicos

2. GRUPOS PRIORITÁRIOS E ETAPAS DA CAMPANHA

3. CAPACITAÇÃO

4. VACINAS CONTRA A COVID-19

4.1. Plataformas tecnológicas das Vacinas COVID-19 em produção

4.2. Contraindicações à administração das vacinas COVID-19

5. ENCRUZILHADA DO SUL/RS E A ESTRUTURA DO NUCLEO DE IMUNIZAÇOES

6. ESTRATÉGIAS DE VIGILÂNCIA

6.1. Referentes ao Usuário

6.2. Referentes aos Imunológicos

7. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DA VACINAÇÃO

8. OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINAÇÃO EM ENCRUZILHADA DO SUL

9. SISTEMA DE INFORMAÇÃO

9.1. Documentos Comprobatórios no Momento da Vacinação

9.2. Registro do Vacinado

10. ESQUEMA VACINAL

11. EVITANDO O DESPERDÍCIO DE DOSES

12. RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS INTRODUÇÃO

 

A Organização Mundial da Saúde na data de 30 de janeiro de 2020 declarou Emergência em Saúde Pública por doença respiratória causada pelo agente novo coronavírus (COVID-19), conforme casos detectados na China e considerando-se as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). A Covid-19 é uma doença causada pelo Coronavírus, denominado SARSCoV-2,que apresenta um espectro clínico de infecções assintomáticas a quadros graves, que podem necessitar de internações e cuidados intensivos. Os sintomas dessa doença podem variar de sinais gripais leves, apresentando tosse, coriza, dor na garganta, dificuldade para respirar, distúrbios de olfato e paladar, distúrbios gastrointestinais, cansaço e diminuição do apetite até uma Síndrome Gripal, que consiste em um quadro respiratório agudo, caracterizado por, pelo menos, dois dos seguintes sintomas: calafrios, coriza, sintomas gastrointestinais, como náusea, vômito ou diarréia, febre (mesmo que referida), ausência ou alteração de olfato ou paladar, dor de garganta, dor de cabeça, tosse. sensação febril ou febre Em crianças considerar também a presença de obstrução nasal. Em alguns casos, ela pode também evoluir para uma pneumonia severa, caracterizando também quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A alta transmissibilidade do SARS-CoV-2, associado ao grande potencial de adoecimento e vidas perdidas, configura a imunização como principal estratégia de proteção coletiva e de médio prazo, capaz de dirimir a gravidade da transmissão e, com isso, permitir o retorno do funcionamento social. O planejamento da vacinação nacional tem por base a Lei nº 12.401, de 28 de abril de 2011, que dispõe sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e Lei nº 6.360/1976 e normas sanitárias brasileiras, conforme RDC nº 55/2010, RDC 348/2020 e RDC nº 415/2020 que atribui a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a avaliação de registros e licenciamento das vacinas. A Secretaria Municipal de Saúde de Encruzilhada do Sul/RS apresenta o Plano de Vacinação do COVID-19, em consonância com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul. Portanto o Plano Municipal de Vacinação Contra a COVID-19 segue as diretrizes do Plano de Operacionalização Nacional de Vacinação Contra a COVID-19, do Plano Estadual de Vacinação e das Resoluções da Comissão Intergestores Bipartite – CIB. Dessa forma, este documento visa orientar os profissionais de saúde, coordenadores e gestor municipal, trazendo elementos fundamentais para promover uma campanha de vacinação de forma segura e integrada, atendendo a todos os critérios normativos pertinentes. Assim as ações descritas neste Plano de Vacinação vêm instruir quanto às recomendações e protocolos a serem seguidos para vacinação do COVID-19 dos serviços de saúde no município de Encruzilhada do Sul. Este Plano de Vacinação se necessário será sistematicamente revisado, pois acompanhará as atualizações das esferas nacional e estadual, de forma garantir a atualização e adequação de seus processos e disponibilizados aos profissionais que atuam na área da saúde.

 

1. OBJETIVO GERAL Descrever as ações estratégicas de Atenção em Saúde para vacinação do Covid-19 nomunicípio de Encruzilhada do Sul/RS, a serem executadas frente ao enfrentamento ao CODIV-19. 1.1. Objetivos Específicos Estabelecer as ações e estratégias para a operacionalização da vacinação contra a COVID-19 no município de Encruzilhada do Sul; Reduzir a morbimortalidade causada pelo novo coronavírus, bem como a manutenção do funcionamento do trabalho e dos serviços de saúde e manutenção do funcionamento dos serviços essenciais. Descrever os recursos (humanos e materiais) necessários para a imunização da população-alvo e grupos prioritários. Orientar a adoção de medidas preventivas e proteção na vacinação Produzir e disseminar informações epidemiológicas para auxiliar no aprimoramento das ações de vigilância em saúde.

 

2. GRUPOS PRIORITÁRIOS E ETAPAS DA CAMPANHA A Campanha de Imunização contra a Covid-19, será desenvolvida em grupos prioritários, sendo esses grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde (MS) no Plano de Operacionalização Nacional de Vacinação Contra a COVID-19, do Plano Estadual de Vacinação e das Resoluções da Comissão Intergestores Bipartite – CIB e descritos no quadro a seguir.

 

3. CAPACITAÇÃO A operacionalização da vacinação prevê que as vacinas sejam administradas por profissionais capacitados, como temos poucos profissionais que atuam em sala de vacinação haverá capacitação teórica e pratica da equipe de enfermagem para realizar a vacinação do COVID-19, administrado pela Enfermeira Coordenadora Municipal de Imunizações habilitada para atuação em vacinas pela 8°CRS e multiplicadora pela Escola de Saúde Publica do RS, com momento pratico acompanhado pela técnica de enfermagem com habiltação e experiência em sala de vacinas há mais de dez anos Michelle Assarian da Luz. As capacitações abordarão questões técnicas, operacionais, indicações e fluxo para notificação de eventos adversos pós-vacinação e digitação dos dados no sistema de informação. As reuniões serão realizadas em datas previamente agendadas.

 

4. VACINAS CONTRA A COVID-19 Existem diversas vacinas que estão em fase de testes. A seguir, listamos os imunobiológicos que encontram-se em etapas mais avançadas do estudo e com maior potencial para produção, descrevendo suas características e necessidades de recursos. As vacinas a serem disponibilizadas para Encruzilhada do Sul será responsabilidade do MS e da Secretaria Estadual de Saúde/RS (SES). Até 12 de março de 2021 a OMS relatou 182 vacinas COVID-19 candidatas em fase pré-clínica de pesquisa e 81 vacinas candidatas em fase de pesquisa clínica. Atualizações sobre as fases de vacinas em desenvolvimento encontram-se disponíveis no sítio eletrônico https://www.who.int/emergencies/diseases/novelcoronavirus-2019/covid-19- vaccines. As vacinas COVID-19 distribuídas para uso até o momento na Campanha Nacional são: • Coronavac/Instituto Butantan (IB): vacina adsorvida covid-19 (Inativada) Fabricante: Sinovac Life Sciences Co., Ltd. Parceria: Sinovac/Butantan. A eficácia desta vacina foi demonstrada em um esquema contendo 2 doses com intervalo de 2 a 4 semanas. Para prevenção de casos sintomáticos de covid19 que precisaram de assistência ambulatorial ou hospitalar a eficácia foi de 77,96%. Não ocorreram casos graves nos indivíduos vacinados, contra 7 casos graves no grupo placebo. Indicação de uso: Pessoas com idade maior ou igual a 18 anos Forma farmacêutica: Suspensão injetável Apresentação Frascos-ampola, multidose 10 doses Via de administração: IM (intramuscular) Esquema vacinal/intervalos: 2 doses de 0,5 ml, intervalo entre doses de 4 semanas Composição por dose 0,5 ml: contém 600SU de antígeno do vírus inativado SARS-CoV-2 Excipientes: hidróxido de alumínio, hidrogenofosfato dissódico, di-hidrogenofosfato de sódio, cloreto de sódio, água para injetáveis e hidróxido de sódio para ajuste de pH. Prazo de validade e conservação 12 meses, se conservado entre 2°C e 8°C Validade após abertura do frasco 8 horas após abertura em temperatura de 2°C à 8°C • Covishield/Fundação Oswaldo Cruz: vacina covid-19 (recombinante) Fabricante: Serum Institute of India Pvt. Ltd. Parceria: AstraZeneca/Fiocruz. • Fundação Oswaldo Cruz - Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos - BioManguinhos (Fiocruz/Bio-Manguinhos): vacina covid-19 (recombinante) Fabricante: Fiocruz/Bio-Manguinhos. Parceria: AstraZeneca/Fiocruz. • AstraZeneca: vacina contra covid-19 (ChAdOx1-S (recombinante)). Vacina oriunda do consórcio Covax Facility. A eficácia desta vacina foi demonstrada em um esquema contendo 2 doses com intervalo de 12 semanas. Os indivíduos que tinham uma ou mais comorbidades tiveram uma eficácia da vacina de 73,43%, respectivamente, foi similar à eficácia da vacina observada na população geral. Faixa etária: A partir de 18 anos de idade Via de administração: Intramuscular Apresentação: Frasco ampola multidose de 5 doses e Frasco ampola multidose de 10 doses Forma Farmacêutica: Suspensão Solução Intervalo recomendado entre as doses: 12 semanas Validade frasco multidose fechado 6 meses a partir da data de fabricação em temperatura de 2°C a 8°C e aberto 48 horas em temperatura de 2°C a 8°C • Comirnaty /Pfizer/Wyeth: vacina covid-19 (RNAm) () – Pfizer/Wyeth. A eficácia vacinal geral, em estudos de fase 3, que incluíram 43.548 participantes, avaliando-se covid-19 sintomática confirmada por RT-PCR com início após 7 dias da segunda dose, foi de 95,0% (90,0%–97,9%), tendo sido semelhante nas diferentes faixas etárias. Reanalisando dados desses estudos, a eficácia após duas semanas da primeira dose e antes da segunda dose foi de 92,6% (69,0%-98,3%) Indicação de uso; Pessoas com idade maior ou igual a 18 anos Forma farmacêutica; Suspensão injetável Apresentação; Frascos multidose de 6 doses Via de administração: IM (intramuscular) Esquema vacinal: intervalos 2 doses de 0,3 ml, intervalo entre doses de 12 semanas Composição por dose: da vacina diluída 0,3 ml contém 30 µg de RNAm codificando a proteína S (spike) do SARS-CoV-2 Excipientes: di-hexildecanoato de dihexilaminobutanol, ditetradecilmetoxipolietilenoglicolacetamida, levoalfafosfatidilcolina distearoila, colesterol, sacarose, cloreto de sódio, cloreto de potássio, fosfato de sódio dibásico di-hidratado, fosfato de potássio monobásico, água para injetáveis Prazo de validade e conservação - no máximo 5 dias à temperatura de +2°C a +8°C; - até 14 dias (2 semanas) à temperatura de -25°C à - 15°C; - durante toda a validade (6 meses) em freezer de ultra baixa temperatura (-80°C à -60°C) Validade após abertura do frasco 6 horas após a diluição em temperatura de 2°C à 8°C OBS: A vacina descongelada deve ser diluída no frasco original com 1,8 ml de solução de cloreto de sódio 0,9%, utilizando agulha de calibre igual ou inferior a 21 gauge e técnicas assépticas. Homogeneizar suavemente, não agitar; Após a diluição o frasco contém 2,25ml . • Janssen: vacina covid-19 (recombinante). Vacina oriunda do consórcio Covax Facility O estudo clínico de fase III incluiu aproximadamente 40.000 indivíduos sem evidência de infecção prévia pelo SARS-CoV-2, com idades entre 18-100 anos, e avaliou a eficácia vacinal em prevenir a covid-19 sintomática, moderada a grave/crítica e confirmada laboratorialmente. Dados preliminares indicam que a eficácia global foi de 66,3% (IC95% = 57,2%-72,4%) após ≥14 dias da vacinação com dose única, sendo que uma eficácia de ≥63% foi observada em diferentes categorias por idade, sexo, raça/etnia e entre aqueles com comorbidades. Ademais, houve variação da eficácia geograficamente, sendo de 64,7% (IC95% = 54,1%-73%) no Brasil - onde 69,4% dos participantes que fizeram sequenciamento genético apresentavam infecção pela linhagem P.2 -, de 52% (IC95% = 30,3 – 73,1%) na África do Sul (onde 94,5% dos casos sequenciados apresentavam a variante 20H/501Y.V2) e de 74,4% nos Estados Unidos (onde 96,4% dos sequenciados possuíam a variante D614G). Não houve identificação das linhagens B.1.1.7 ou P1 no estudo. Em relação à capacidade da vacina em evitar hospitalizações, a eficácia estimada foi de 93,1% (IC95% = 71,1%- 98,4%) ≥14 dias da vacinação; sendo que após ≥28 dias, não houve hospitalizações no grupo vacinado (eficácia estimada em 100%, IC95% = 74,3%-100%). A eficácia contra mortalidade global foi de 75% (IC95% 33,4%- 90,6%), não sendo detectada nenhuma morte associada a covid-19 no grupo vacinado (contra 7 no grupo placebo). Além disso, dados preliminares sugerem que possa haver proteção vacinal também contra infecções assintomáticas, pois 0,7% dos que receberam a vacina e que não apresentaram sintomas apresentaram soroconversão para uma proteína não-S versus 2,8% no grupo placebo (eficácia estimada de 74,2%; IC95% = 47,1%-88,6%). Indicação de uso: Pessoas com idade maior ou igual a 12 anos Forma farmacêutica: Suspensão injetável Apresentação: Frascos multidose de 5 doses Via de administração IM (intramuscular) Esquema vacinal/intervalos dose única de 0,5 mL Composição por dose: 0,5 mL contém Adenovírus tipo 26 que codifica a glicoproteína spike SARSCoV-2* (Ad26.COV2-S), não inferior a 8,92 log10 unidades infecciosas (Inf.U). Excipientes: hidroxipropilbetaciclodextrina, ácido cítrico monoidratado, etanol**, ácido clorídrico, polissorbato 80, cloreto de sódio, hidróxido de sódio, citrato trissódico di-hidratado e água para injetáveis. Prazo de validade e conservação: 4,5 meses à temperatura de +2°C a +8°C (atualização em 14/06/2021); 24 meses à temperatura de -25°C à -15°C. Após descongelada, não recongelar. Validade após abertura do frasco: 6 horas após a abertura do frasco em temperatura de 2°C à 8°C

 

4.1. Plataformas tecnológicas das Vacinas COVID-19 em produção A seguir são descritas as principais plataformas tecnológicas utilizadas para o desenvolvimento das vacinas em estudo clínico de fase III na ocasião da redação deste documento. a) Vacinas de vírus inativados – As vacinas de vírus inativados utilizam tecnologia através da qual é produzida uma grande quantidade de vírus em cultura de células, sendo estes posteriormente inativados por procedimentos físicos ou químicos. Geralmente são vacinas seguras e imunogênicas, pois os vírus inativados não possuem a capacidade de replicação. b) Vacinas de vetores virais – Estas vacinas utilizam vírus humanos ou de outros animais, replicantes ou não, como vetores de genes que codificam a produção da proteína antigênica (no caso a proteína Spike ou proteína S do SARS-CoV-2). Os vetores virais replicantes podem se replicar dentro das células enquanto os não replicantes, não conseguem realizar o processo de replicação, porque seus genes principais foram desativados ou excluídos. Uma vez inoculadas, estas vacinas com os vírus geneticamente modificados estimulam as células humanas a produzir a proteína Spike, que vão, por sua vez, estimular a resposta imune específica. O vírus recombinante funciona como um transportador do material genético do vírus alvo, ou seja, é um vetor inócuo, incapaz de causar doenças. c) Vacina de RNA mensageiro – O segmento do RNA mensageiro do vírus, capaz de codificar a produção da proteína antigênica (proteína Spike), é encapsulado em nanopartículas lipídicas. Da mesma forma que as vacinas de vetores virais, uma vez inoculadas, estas vacinas estimulam as células humanas a produzir a proteína Spike, que vão por sua vez estimular a resposta imune específica.

 

4.2. Contraindicações à administração das vacinas COVID-19 ?Hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer dos excipientes da vacina; ? Para aquelas pessoas que já apresentaram uma reação anafilática 45 confirmada a uma dose anterior de uma vacina COVID-19; ?Para a vacina covid-19 (recombinante) - AstraZeneca acrescenta-se a seguinte contraindicação: pacientes que sofreram trombose venosa e/ou arterial importante em combinação com trombocitopenia após vacinação com qualquer vacina para a COVID-19. ? Para as vacinas covid-19 recombinantes dos fabricantes AstraZeneca e Janssen acrescenta-se a seguinte contraindicação: pessoas com histórico de síndrome de extravasamento capilar. ATENÇÃO: recomenda-se que, antes de qualquer vacinação, seja verificada nas bulas e respectivo (s) fabricante (s), as informações fornecidas por este (s) sobre a (s) vacina (s) a ser (em) administrada (s). Até o momento, no Brasil, a vacinação contra a covid-19 indicada para indivíduos menores de 18 anos é a Corminaty/Pfizer e para gestantes e puerperas somente são indicadas a Corminaty/Pfizer e Coronavac/Butantan. Ressalta-se que informações e orientações detalhadas encontram-se no Protocolo de Vigilância Epidemiológica e Sanitária de Eventos Adversos PósVacinação do Ministerio da Saúde.

 

5. ENCRUZILHADA DO SUL/RS E A ESTRUTURA DO NUCLEO DE IMUNIZAÇOES O município de Encruzilhada do Sul/RS possui segundo o Censo Demográfico de 2010 do IBGE, 24.534 habitantes, sendo destes a população urbana de 17.119 habitantes, e 7.415 habitantes residem na área rural, ou seja, 30,2% dos habitantes do município aproximadamente. A Coordenação do Núcleo de Imunizações atua em conjunto com a Vigilância Epidemiológica no município de Encruzilhada do Sul e fazem parte a Rede de Frio e quatro salas de vacina: uma sala no Centro Materno Infantil-Posto do Centro, na Unidade de Saúde da Família do Alto Alegre, na Unidade de Saúde da Família Mariano da Rocha/Paraiso e na Unidade de Saúde da Família Campos Verdes. O número de câmaras científicas é de sete. Dessas câmaras seis possuem capacidade de armazenar 160 litros, as das salas de vacinas e a da Rede de frio tem capacidade de armazenar 560 litros, e mantêm a temperatura entre +2 e +8 graus. O controle de temperatura é realizado e registrado no mínimo duas vezes ao dia. O estoque de vacinas serão armazenadas em Câmara de Refrigeração de Imunobiológicos da Rede de Frio, conforme recomendação do Ministério da Saúde para, sendo as portas da sala mantidas trancadas e a chave em poder dos responsáveis pelo Plano de Contingência de Imunológicos e de Sobre Aviso, previsto no POP.

 

6. ESTRATÉGIAS DE VIGILÂNCIA Para proporcionar uma vacinação eficaz e segura as equipes de vacinação seguirão os Procedimentos Operacionais Padrão das Salas de Vacinas de Encruzilhada do Sul 2020/2021, pois estes possibilitam que os processos sejam executados de maneira correta e sem alterações desde fase pré-analítica, analítica e pós-analítica, para que a qualidade nos serviços referentes às imunizações, pois a padronização auxilia a garantir a qualidade do serviço. Assim o POP das Salas de Vacinas de Encruzilhada do Sul 2020/2021 tem o objetivo de orientar os auxiliares da higienização e da enfermagem da Secretaria Municipal da Saúde e Meio Ambiente de Encruzilhada do Sul na limpeza, desinfecção das Salas de Vacinas, e atendimento durante a vacinação para o melhor uso dos métodos, técnicas de imunização, armazenamento e a racionalização do dispêndio de esforços, recursos e tempo. a. Referentes ao Usuário Se o candidato à vacinação apresentar sintomas de Síndrome Gripal (SG):Indivíduo com quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, mesmo que relatada, acompanhada de tosse ou dor de garganta ou coriza ou dificuldade respiratória adiar a vacinação. Fazer contato e encaminhar para o Centro de Atendimento do COVID pelo fone (51) 999 586 149 ou Unidade de Saúde da pessoa para avaliação médica. O Centro de Enfrentamento do Covid-19 de Encruzilhada do Sul e as Unidades de Saúde realizarão o manejo clinico, testagem, orientações sobre isolamento, conforme protocolos do COE/RS, além das notificações a Vigilância Epidemiológica Municipal que realizara as notificações conforme preconizado pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul e Ministério da Saúde. No caso de indivíduo com histórico de Síndrome Vaso vagal, colocá-lo em observação clínica por pelo menos 15 minutos após a administração da vacina. As emergências serão atendidas também no Pronto Atendimento do hospital Santa Barbara de Encruzilhada do Sul, também já esta ciente das notificações compulsórias a serem realizadas para Vigilância Epidemiológica no Enfrentamento do Covid-19. Preconiza-se um intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas COVID19 e as diferentes vacinas do Calendário Nacional de Vacinação. Quanto aos pacientes que tiveram COVID-19, recomenda-se aguardar 30 dias a partir da data do resultado positivo do exame, para fazer 1ª dose ou 2 ª dose. Todo o indivíduo que for vacinado, se apresentar sintomas (SG)a pós vacinada COVID (considerando a temporalidade dos 30dias) deve ser investigado por EAPV e também para COVID. Tendo TR de Antígeno negativo orienta-se a coleta para realização de RT-PCR. A utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) pelos trabalhadores de saúde envolvidos na Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19, tem como objetivo a proteção destes trabalhadores, bem como a segurança dos indivíduos que serão atendidos pela vacinação. Nesse sentido, seguem abaixo as orientações: • EPI obrigatórios durante a rotina de vacinação: - Máscara cirúrgica: obrigatória durante todo o período de vacinação, prevendo-se a troca, sempre que estiver suja ou úmida. • EPI recomendados durante a rotina de vacinação: - Proteção ocular: Protetor facial (face shield) ou óculos de proteção; - Avental descartável para uso diário ou avental de tecido higienizado diariamente; • EPI com possibilidade de uso eventual (somente para situações específicas): - Luvas: Não está indicada na rotina de vacinação. Dispor de quantitativo na unidade somente para indicações específicas: vacinadores com lesões abertas nas mãos ou raras situações que envolvam contato com fluidos corporais do paciente. Se usadas, devem ser trocadas entre os pacientes, associadas à adequada higienização das mãos. ? Para acesso aos cartazes sobre a Covid-19 ou outras informações, acesse o site: https://aps.saude.gov.br/noticia/7236 ? Para maiores informações entre em contato com o 136. b. Referentes aos Imunológicos: Em caso de não conformidade com imunológicos avisar a Coordenação Municipal de Imunologicos, que avisara a 8° CRS, se a temperatura da câmera fria estiver abaixo de +2°C ou acima de+8°C; se o termômetro apresentar temperatura elevada, observar as condições gerais no interior da geladeira, assim como as condições dos frascos de vacinas. Separar as vacinas sob suspeita em outra câmara fria e não utilizar até orientação da CRS. A câmera fria devera ser lacrada no caso de alteração no interior da câmera fria como: gelo derretido, os rótulos soltando dos frascos, ou se houver água escorrendo pelo chão; seque a água, mantenha a câmera fria fechada e comunique à Coordenação Municipal, para receber orientações de procedimento. NÃO serão utilizadas vacinas sob suspeita e nem descarte antes de receber orientações da Coordenação Municipal e 8° CRS. No caso de falta de energia ocorrera a certificação do período de duração da falta de energia, será feito semanalmente mapa de controle de temperatura através do Sistema Software de Gerenciamento que emite relatórios e gráficos de desempenho, inclusive retroativos, permitindo o gerenciamento da câmara via internet, acesso via computador. Permite suporte técnico remoto para ajustes de programação e configuração. Os dados armazenados são criptografados (invioláveis). E se o período for de até 48 horas de problemas de refrigeração manter as vacinas na câmera fria lacrada e comunique à vacinadora de Sobre Aviso para realizar os procedimentos necessários, conforme escala fixa na geladeira das Salas de Vacinas e fixada nos murais do Pronto Atendimento e na farmácia do Hospital Santa Barbara.

 

7. GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DA VACINAÇÃO O gerenciamento de resíduos de serviços de saúde de Encruzilhada do Sul estao em conformidade com as definições estabelecidas na Resolução nº 18, de 23 de março de 2018, que dispõe sobre a classificação de riscos de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e os níveis de biossegurança a serem aplicados nas atividades e projetos com OGM e seus derivados em contenção. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 222, de 28 de março de 2018, que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e a Resolução Conama nº 358, de 29 de abril de 2005, que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS). Nota técnica nº 002/2011 - UINFS/GGTES/ANVISA. Diante disso, o gerenciamento de resíduos voltado para a vacinação contra a covid-19, utiliza-se, descartar os frascos em caixa coletora de perfurocortantes (descartex) que serão destinados a empresa contrada para este serviço pela Secretaria Municipal de Saúde.

 

8. OPERACIONALIZAÇÃO DA VACINAÇÃO EM ENCRUZILHADA DO SUL A estratégia utilizada será a priorização dos grupos mais suscetíveis ao adoecimento e óbito, bem como a imunização dos profissionais envolvidos diretamente no cuidado aos pacientes diagnosticados com COVID-19, seguidos dos demais profissionais de saúde ativos em serviços de saúde, grupos prioritários e populações-alvo no Plano de Operacionalização Nacional de Vacinação Contra a COVID-19, do Plano Estadual de Vacinação e das Resoluções da Comissão Intergestores Bipartite – CIB será progressivamente executada nas unidades de saúde de Encruzilhada do Sul. O horário de vacinação será de segunda a sexta, de acordo com o horário de funcionamento de cada serviço, acrescidos de drive-thru e vacinação extramuro na área rural. A ampliação de horários e dias de funcionamento de cada serviço, de forma a acelerar o processo de vacinação, deverá ser analisada permanentemente, de acordo com a disponibilidade de vacinas e a capacidade instalada disponível (salas de vacinas equipadas e profissionais de saúde habilitados). Os dias e horários de vacinação contra a COVID-19 serão informados para os representantes do Departamento de Imprensa oficial do município e este realizara a divulgação. A vacinação poderá ocorrer nos finais de semana conforme envio de doses. Pessoas idosas e/ou acamados/domiciliados, se necessário serão vacinados em seus domicílios. No mesmo local onde a pessoa realizou a primeira dose realizara a segunda dose, se houver mudanças de local será divulgado pelo Departamento de Imprensa oficial do município. Os Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV) também serão notificados no local onde ocorreu a vacinação ou na Unidades de Saúde da área de abrangência do usuário. E a equipe de vacinação da US notificará o Núcleo de Imunizações/Vigilância Epidemiológica.

 

9. SISTEMA DE INFORMAÇÃO Os sistemas de informação e registro devido a necessidade de monitoramento e avaliação dos dados relativos à vacina e aos usuários, desde a logística dos insumos até a administração, e farmacovigilância, foram disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Para a campanha nacional de vacinação contra a COVID-19, o registro da movimentação das vacinas recebidas e das doses aplicadas será feito no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) Covid- 19. O E-SUS notifica é utilizado para o registro de casos de Síndrome Gripal (SG) e, também, será utilizado para o registro de Eventos Adversos Pós-Vacinação (EAPV). a. Documentos Comprobatórios no Momento da Vacinação Os documentos comprobatórios da população alvo para vacinação do COVID-19 seguirão os documentos comprobatórios exigidos no Plano Nacional (BRASIL, 2021b). Sendo de responsabilidade das equipes vacinadoras verificarem, no momento da chegada do usuário no serviço de saúde, a pertinência do usuário solicitante da vacina de acordo com o enquadramento na população alvo com apresentação de documento pertencer ao publico alvo de vacinação, alem de verificarem o documento de identificação com foto, CPF eou Cartão Nacional de Saúde e se tiver Carteira de Vacinação, se o usuario não tiver sera fornecido Carteira de Vacinação. b. Registro do Vacinado O registro da dose aplicada da vacina será nominal/individualizado e de responsabilidade das equipes vacinadoras e o Núcleo Municipal de Imunizações/Vigilância Epidemiológica realizara também os registros dos EAPV e Erros Programáticos. A modalidade de registro nominal garante o reconhecimento do cidadão vacinado pelo número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou do Cartão Nacional de Saúde (CNS), a fim de possibilitar o acompanhamento das pessoas vacinadas, evitar duplicidade de vacinação, e identificar/monitorar a investigação de possíveis EAPV. Os registros ainda constarão no cartão vacinação “espelho” que ficara nas Unidades de Saúde para eventuais inconsistências e na Carteira de Vacinas do usuário. O cartão vacinação “espelho” contém as dez variáveis mínimas padronizadas, a saber: CNES - Estabelecimento de Saúde; CPF/CNS do vacinado; Data de nascimento; Nome da mãe; Sexo; Grupo prioritário; Data da vacinação; Nome da Vacina/fabricante; Laboratorio; Lote e próxima dose sempre esta variavel escrita a lapis.

 

10.ESQUEMA VACINAL O esquema vacinal citado até o momento é composto por duas doses, necessitando o monitoramento do registro do vacinado e das doses aplicadas dos imunobiológicos para garantir que a população receba as duas doses do mesmo fabricante, pois possivelmente serão disponibilizadas vacinas de diferentes laboratórios. Vacina do laboratório Janssen/Jhonson esquema é de somente uma dose. O esquema vacinal dependerá da vacina a ser disponibilizada.

 

11.EVITANDO O DESPERDÍCIO DE DOSES Levando em consideração que as vacinas apresentam prazo de validade e com a finalidade de minimizar as perdas relacionadas o desperdício de doses de vacinas, para evitar desperdício se verificadas ao final do expediente, os técnicos responsáveis deverão convocar imediatamente as pessoas usando o cadastro dos ACS, somente se não for possível através do referido cadastro será vacinado o próximo grupo prioritário e/ou faixa etária definida na ordem de prioridades dos Planos de Operacionalização Nacional de Vacinação Contra a COVID-19 do MS, do Plano Estadual de Vacinação, das Resoluções da Comissão Intergestores Bipartite – CIB e do Plano Municipal de Saúde.

 

12.RECOMENDAÇÕES Considerando o atual cenário de transmissão comunitária da covid-19 em todo território nacional, faz-se necessária a manutenção das medidas não farmacológicas de prevenção à transmissão do vírus. Durante o momento da campanha, vários formatos de organização do processo de trabalho das equipes serão realizados com intuito de vacinar o maior número de pessoas entre o público alvo estabelecido neste plano e, ao mesmo tempo, evitar aglomerações. As gestantes e puérperas que já se imunizaram com a vacina da AstraZeneca/Fiocruz ou Janssen, devem ser orientadas a procurar atendimento médico imediato se apresentarem um dos seguintes sinais/sintomas nos 4 a 28 dias seguintes à vacinação: ? Falta de ar. ? Dor no peito. ? Inchaço na perna. ? Dor abdominal persistente. ? Sintomas neurológicos, como dor de cabeça persistente e de forte intensidade, borrada, dificuldade na fala ou sonolência. ? Pequenas manchas avermelhadas na pele além do local em que foi aplicada a vacina. Os trabalhadores da saúde envolvidos na atenção pré-natal deverão estar atentos ao histórico vacinal das gestantes sob seu cuidado para fornecer as orientações adequadas. Ademais recomenda-se reforçar com as gestantes a necessidade de se manter as medidas de proteção não farmacológicas mesmo após a vacinação. Os trabalhadores da saúde deverão ficar atentos para os sinais e sintomas da síndrome de TTS e as recomendações de manejo adequado, conforme detalhado na Nota técnica n.º 441 /2021 – CGPNI/DEIDT/SVS/MS2 . Casos suspeitos da síndrome deverão ser notificados no e-SUS notifica (https://notifica.saude.gov.br) como eventos adversos REFERÊNCIAS Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 306, 7 de setembro de 2014. Dispõe sobre o regulamento técnico de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0306_07_12_2004.htm l Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 222, de 28 de março de 2018, que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Disponível em: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao/item/resol ucao-rdc-n-222-de-28-de- marco-de-2018-comentada Brasil, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 18, de 23 de março de 2018, que dispõe sobre a classificação de riscos de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e os níveis de biossegurança a serem aplicados nas atividades e projetos com OGM e seus derivados em contenção. http://ctnbio.mctic.gov.br/resolucoes-normativas Brasil, Ministério do Meio Ambiente. Resolução Conama nº 358, de 29 de abril de 2005, que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS). Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico Especial nº 39. Doença pelo Coronavírus COVID-19. Semana Epidemiológica 48 (22/11 a 28/11 de 2020). Disponível em:

 

https://www.gov.br/saude/ptbr/media/pdf/2020/dezembro/03/boletim_epidemiologico_covid_39.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Plano Nacional de Operacionalização de Vacinação contra Covid-19. Disponível em:

https://www.gov.br/saude/ptbr/media/pdf/2020/dezembro/16/plano_vacinacao_versao_eletronica.pdf.

Instituto Butantan - https://vacinacovid.butantan.gov.br/bulas

Fiocruz - https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/produtos/vacinas/covid-19- recombinante

Grupo Pfizer - https://www.pfizer.com.br/bulas/comirnaty

Janssen - https://www.janssen.com/brasil/produtos#U

Para mais informações sobre Vacinas - Covid-19, acesse o site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária -

ANVISA, https://www.gov.br/anvisa/pt br/assuntos/paf/coronavirus/vacinas

Instituto Butantan - https://vacinacovid.butantan.gov.br/perguntas-e-respostas

Fiocruz - https://portal.fiocruz.br/vacinascovid19

Grupo Pfizer - https://www.pfizer.com.br/pfizer-no-combate-ao-coronavirus

Janssen - https://www.janssen.com/pt ANVISA - https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/paf/coronavirus/vacinas

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