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JUN
09
09 JUN 2016
Prefeitura, Câmara e Hospital unidos buscam retorno do atendimento pelo SUS em Encruzilhada.
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 Desde o dia 31 de maio os encruzilhadenses que precisam de exames e internações pelo SUS (Sistema Único de Saúde), são atendidos em Rio Pardo. Isto porque o Hospital Santa Bárbara teve de suspender o atendimento em função de que não recebe os recursos do governo do Estado, por serviços já prestados. Conforme o HSB, tal importância já chega a R$ 1,5 milhão.

 

    Buscando reverter a situação e possibilitar que  a comunidade local possa, novamente, contar com o SUS em Encruzilhada do Sul, representantes da Prefeitura, Câmara de Vereadores e HSB, estão desenvolvendo algumas ações. Uma delas ocorreu ao longo da última terça-feira, quando a prefeita Laíse Gorziza de Souza, a secretária municipal de  Saúde Fabiane Prestes Batista e o administrador do HSB, Celso Jair dos Santos Teixeira, estiveram em Porto Alegre. Eles tentaram falar com a juíza titular da 20ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central, onde tramita a ação encaminhada pelo HSB, que cobra do governo do Estado os valores em atraso. A audiência não foi possível e hoje (quinta-feira), eles farão nova tentativa.

 

     No entanto os representantes de Encruzilhada do Sul conseguiram se reunir com  Francisco Paz e Rogério, membros do Departamento de Assistência Hospitalar (DAHA), da Secretaria Estadual de Saúde. O resultado do encontro foi levado à comunidade durante entrevista ao jornalista Vandereli Silva, no programa Comunicação da Rádio Encruzilhadense, na manhã de quarta-feira,  quando o presidente da Câmara de Vereadores, Marco Antonio Grandini (Boca da Sucam) também participou.

 

     Inicialmente a prefeita Laíse Souza recordou aos ouvintes que a suspensão do atendimento pelo SUS no município se deve, exclusivamente, a falta de pagamento, por parte do governo do Estado, de recursos ao HSB os quais são previstos através de um convênio assinado entre as duas partes. “Quando houve tal suspensão, o Executivo teve de intervir, ou seja, mesmo que o atendimento de média complexidade não seja nossa obrigação legal, foi necessário buscarmos uma alternativa”, explicou a prefeita. Foi então que surgiu a possibilidade de transferir os pacientes para Rio Pardo. Esta alternativa emergencial, mesmo não sendo a ideal, se mostrou adequada, do contrário, a cada  transferência seria necessário buscar uma vaga em municípios diferentes tais como Rio Grande, Pelotas ou Canoas, por exemplo.

 

      A prefeita revelou que toda a frota do município, incluindo o automóvel utilizado por ela e o motorista, estão à disposição dos encruzilhadenses para as transferências com destino a Rio Pardo. No entanto, como tal atribuição não é, originalmente do Poder Executivo Municipal, todas as despesas  oriundas das transferências serão, oportunamente cobradas do governo estadual, se necessário através do Judiciário.

 

      Laíse agradeceu à comunidade encruzilhadense que está entendo as circunstâncias do caso e tranquilizou a todos, mostrando que o transporte dos pacientes  e acompanhantes, se necessário, está garantindo até Rio Pardo, O prefeito da cidade vizinha, Fernando Schwanke também disponibilizou aos acompanhantes dos pacientes, uma casa de passagem onde os mesmos podem se hospedar, assim como a alimentação no local.

 

     No DAHA, os representantes do governo estadual foram bem claros, dizendo que não há perspectiva de regularizar em sua totalidade o repasse de recurso aos hospitais, isto em função da falta de recursos financeiros, o que pode, inclusive de agravar nos próximos meses, afirmaram Francisco Paz e Rogério Seli. Ao se dirigirem à prefeita Laíse eles disseram, friamente: “A senhora é apenas a representante do 16º município gaúcho que nos visita nos quais os hospitais suspenderam o atendimento pelo SUS”. Tal frase aliada a informação de que outros serviços poderão ser suspensos pelo Estado especialmente no último trimestre de 2016,  paralisou os integrantes da comitiva encruzilhadense.

 

     Em sua manifestação, Celso Teixeira disse que “os representantes do DAHA admitiram o atraso nos repasses, mesmo havendo um convênio regular e assinado entre as partes. Nos 80 anos do HSB,  esta é sua pior crise, chegamos ao fundo do poço e só podemos contar com o Poder Judiciário para corrigir o descumprimento do contrato por parte do Estado”, mostrou.

 

    A secretária Fabiane Batista revelou que até ontem, quarta-feira, já haviam sido realizadas treze transferências de pacientes para o Hospital Regional do Vale do Rio Pardo. Destes, nove eram gestantes.

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