Discutir questões relativas ao desenvolvimento local, à ética na gestão pública e ao empreendedorismo no serviço público. Esses foram alguns dos objetivos do 3º Encontro Nacional dos Agentes de Desenvolvimento (ENAD), realizado dias 19 e 20 de novembro em Recife (PE).
A secretária municipal de Indústria Comércio Mineração e Turismo, Maria da Glória Oliveira Tuhtenhagen Lopes (que também é o agente de desenvolvimento de Encruzilhada do Sul) participou do ENAD. As despesas de participação foram custeadas pelo Sebrae.
A partir do tema Os Caminhos Para o Desenvolvimento Local, o ENAD buscou criar mais sinergia entres os agentes de desenvolvimento de todo o país, bem como fornecer subsídios para a promoção de estratégias de desenvolvimento econômico local e contribuir com o incremento da competitividade dos pequenos negócios. Ao longo do encontro também foram apresentados casos de sucesso em desenvolvimento local e perspectivas econômicas.
O ENAD foi promovido pelo Sebrae Nacional em parceria com a Confederação Nacional de Municípios e reuniu cerca de mil agentes de desenvolvimento de todos os Estados da Federação, além de representantes da Confederação Nacional de Municípios, da Secretaria da Micro e Pequena Empresa e acadêmicos.
TERRITÓRIOS DA CIDADANIA – RIQUEZAS DE UM NOVO BRASIL: Durante o ENAD, o livro Territórios da Cidadania – Riquezas de um Novo Brasil foi lançado pelo presidente nacional do Sebrae, Luiz Barretto. A publicação apresenta um balanço das iniciativas realizadas em 1.635 municípios, que proporcionaram inclusão produtiva e dinamizaram a economia local com foco nos pequenos negócios e no fortalecimento do capital humano e social. São casos concretos de transformação de empresários e de como o Sebrae contribuiu para a formalização de mais de 1,8 milhão de negócios nessas localidades desde 2008.
O AGENTE DE DESENVOLVIMENTO: Figura criada pela Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, o agente de desenvolvimento local tem a função de articular ações públicas, locais ou comunitárias para cumprir as diretrizes previstas na Lei Geral e promover o desenvolvimento da economia dos municípios, a partir da formalização dos negócios de pequeno porte urbanos e rurais, que representam 99% das empresas brasileiras.Com o aumento no número de negócios regularizados, também é ampliada a arrecadação do município, o que possibilita mais investimentos para melhoria da infraestrutura local e da qualidade de vida das pessoas.