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NOV
24
24 NOV 2022
112 anos da Revolta da Chibata
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✊🏿112 anos da Revolta da Chibata ✊🏿
Município repinta monumento em homenagem à João Cândido Fellisberto, o "Almirante Negro"
No mês de novembro comemoramos 112 anos da Revolta da Chibata, que foi uma rebelião contra os maus-tratos sofridos pelos marinheiros brasileiros. O movimento buscava abolir os castigos físicos aplicados por comandantes brancos em marinheiros, grupo formado, em sua maioria, por negros e pobres, que ocupavam postos mais baixos.
Encruzilhada do Sul possui um filho que não apenas fez parte desse movimento, como também liderou a Revolta dos Marinheiros e ficou conhecido como “Almirante Negro”, o líder da Revolta da Chibata.
✊🏿João Cândido Fellisberto é um orgulho para a Nossa Terra✊🏿
Nosso Município possui um monumento dedicado a ele que, nos últimos dias, foi restaurado através de uma nova pintura, em homenagem ao grande líder que tanto honrou e foi motivo de orgulho para a nossa cidade.
Nascido em 24 de junho de 1880 na fazenda Coxilha Bonita, João Cândido era filho dos ex-escravos João Felisberto e Inácia Cândido Felisberto. Apresentou-se, ainda com treze anos, em 1894, na Companhia de Artífices Militares e Menores Aprendizes no Arsenal de Guerra de Porto Alegre com uma recomendação de atenção especial, escrita por um velho amigo e protetor de Rio Pardo, o então capitão-de-fragata Alexandrino de Alencar, que assim o encaminhava àquela escola.
Em 1895 conseguiu transferência para a Escola de Aprendizes Marinheiros de Porto Alegre, e em dezembro do mesmo ano, como grumete, para a Marinha do Brasil, na capital, a cidade do Rio de Janeiro.
Assim, nos anos 1890, época em que a maioria dos marinheiros era recrutada à força pela polícia, João Cândido alistou-se com o número 40 na Marinha do Brasil em janeiro de 1895, aos quatorze anos, ingressando como grumete a 10 de dezembro daquele ano.
Teve uma carreira extensa de viagens pelo Brasil e por vários países do mundo nos 15 anos que esteve na ativa da Marinha de Guerra (17 anos, se contar os 2 anos de prisão, após a Revolta). Muitas delas foram viagens de instrução, no começo recebendo instrução, e depois dando instrução de procedimentos de um navio de guerra para marinheiros mais novos.
A partir de 1908, para acompanhar o final da construção de navios de guerra encomendados pelo governo brasileiro, centenas de marinheiros foram enviados à Grã-Bretanha. Em 1909 João Cândido também para lá foi enviado, onde tomou conhecimento do movimento realizado pelos marinheiros russos em 1905, reivindicando melhores condições de trabalho e alimentação (a revolta do Encouraçado Potemkin, que virou filme do diretor Sergei Einsenstein em 1925).
Tornou-se muito admirado pelos companheiros marinheiros, que o indicaram por duas vezes para representar o "Deus Netuno" na travessia sobre a linha do equador, e muito elogiado pelos oficiais, por seu bom comportamento, e pelas suas habilidades principalmente como timoneiro. Era o marinheiro mais experiente e de maior trânsito entre marinheiros e oficiais, a pessoa indicada para liderar a revolta, na opinião dos demais líderes do movimento.
Discriminado e perseguido pela Marinha até o final da vida, recolheu-se no município de São João de Meriti, onde aproximou-se da Igreja Metodista. Passou mal em casa e foi levado ao Hospital Getúlio Vargas, na capital do Rio de Janeiro, onde morreu de câncer em 6 de dezembro de 1969, aos 89 anos.
João Cândido Felisberto recebeu o título de Cidadão Carioca, a Medalha do Mérito Farroupilha da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, e a anistia da Câmara dos Deputados. A anistia póstuma foi concedida a ele e aos demais marinheiros da Revolta da Chibata em 2008, mesmo ano em que foi homenageado pelo Projeto Memória do Arquivo Nacional.
Fonte: Adaptado de https://portalcapoeira.com/.../almirante-negro-o.../
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