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Notícias
JUN
11
11 JUN 2015
Prefeitos articulam ações para pressionar a União contra a crise
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A prefeita de Encruzilhada do Sul, Laíse de Souza Krusser, participou nessa quinta-feira, 11, da assembleia ordinária da Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp). O encontro apresentou uma dimensão do cenário de dificuldades enfrentado pelos municípios. Diante da dificuldade de diálogo com o governo federal pela manutenção e aumento dos repasses às prefeituras, os prefeitos da região temem pelo comprometimento de serviços básicos. Para evitar o aprofundamento da crise, articulam ações para pressionar a União.

 

A reunião da Amvarp foi realizada em Vera Cruz, como parte das comemorações do 56º aniversário do município. Durante o encontro, houve consenso de que o clima é de apreensão, especialmente após a participação na 18ª Marcha em Defesa dos Municípios, ocorrida no fim do mês passado, em Brasília. “Sempre conseguimos grandes avanços com as marchas, mas, este ano, a indiferença do governo federal com as prefeituras nos decepcionou”, avaliou o presidente da Amvarp e prefeito de Venâncio Aires, Airton Artus.

 

Para ele, a expectativa agora reside no Congresso, onde tramitam projetos de ordem fiscal e tributária que podem beneficiar os municípios. Mesmo assim, entende que é fundamental que a União corrija as distorções que comprometem o orçamento das prefeituras. “Do contrário, o impacto será violento. Chegamos ao limite.”

 

O pensamento é compartilhado por outros prefeitos da região. Laíse de Souza Krusser prevê a paralisação das prefeituras. “O pacto federativo não foi colocado em prática e os municípios estão sendo obrigados a arcar com obrigações do governo federal. Não há mais fôlego nem perspectiva”, alerta. A prefeita, que esteve em Brasília participando da Marcha, acreditava em um arranjo político que beneficiasse as prefeituras, o que não ocorreu. “A União não nos repôs nem a inflação, além de cortar verbas no Ministério das Cidades e em outros que investem em serviços básicos. Os municípios que dependem somente de receita do governo federal vão quebrar.”

 

Para tentar superar a crise, a Amvarp vai buscar a sensibilização do governo federal através da pressão junto com entidades como a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e a Confederação Nacional dos Municípios (CNM). É uma primeira medida antes da adoção de decisões mais drásticas, como a paralisação de serviços ligados à União. “Nós não queremos apenas pressionar. Queremos contribuir para uma construção conjunta de soluções, pois todos estamos sendo afetados. É necessário que os municípios tenham assento em todas as discussões”, concluiu o presidente Airton Artus.

 

AUDIÊNCIAS

Durante a assembleia dessa quinta, os prefeitos da Amvarp também discutiram pautas ligadas ao governo do Estado. Dentre elas, a necessidade de readequação do sistema de regulação da saúde, ressaltando a questão das referências regionais; e a situação precária da malha viária do Vale do Rio Pardo. Pela complexidade dos temas, os prefeitos devem voltar a se reunir na próxima semana para discuti-los de forma ampla e, com posicionamentos firmados, buscar a marcação de audiências com os secretários estaduais da Saúde, João Gabbardo dos Reis, e dos Transportes e Mobilidade, Pedro Westphalen.

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