Na manhã de hoje (27), aconteceu uma reunião coordenada pela Defesa Civil Municipal, com a participação do prefeito em exercício, Emanuel Nobre, e das principais secretarias de governo. Durante o encontro, foi apontada a necessidade de decretar situação de emergência no município, caso não ocorram chuvas significativas nos próximos dias.
Segundo dados preliminares levantados pela EMATER e pela Secretaria Municipal de Agropecuária e Abastecimento, as perdas causadas pela estiagem já ultrapassam R$ 48 milhões, afetando severamente a agricultura e a pecuária, setores essenciais para a economia do Município.
A crise hídrica também tem impacto direto na educação. A Secretaria de Educação enfrenta dificuldades para retomar as aulas no dia 12 de fevereiro, uma vez que a escassez de água compromete as atividades escolares, atingindo mais de 500 alunos na zona rural do município.
Equipes da Secretaria de Cidadania já estão atuando nas áreas mais afetadas, como Coxilha Grande e Maria Santa, distribuindo água potável por meio de caminhões-pipa para garantir o abastecimento às famílias. Além disso, a Defesa Civil, liderada pelo coordenador Gilson Soares, iniciou a instalação de duas cisternas fornecidas pelo Governo do Estado. Os equipamentos estão sendo instalados na Escola Marechal Rondon, na localidade de Dom Marcos, e na Comunidade Terapêutica Desafio Jovem Gideões, no Chanã.
Para reforçar o fornecimento de água à população urbana, a Aegea-Corsan prevê iniciar a dragagem dos açudes até sexta-feira, como medida emergencial para minimizar os efeitos da estiagem.