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MAR
03
03 MAR 2016
Falta de repasses do Governo do Estado preocupa dirigentes do Hospital Santa Bárbara
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Na manhã desta quinta-feira, a diretora do Hospital Santa Bárbara, Irmã Nair Gabiatti e administrador Celso Jair dos Santos Teixeira foram recebidos no Centro Administrativo Municipal pela prefeita Laíse Gorziza de Souza. Os dirigentes do hospital se mostraram extremamente preocupados com a difícil situação enfrentada pelas casas de  saúde no RS, em função do atraso de repasses financeiros por parte do governo gaúcho. O Hospital Santa Bárbara tem cerca de R$ 1 milhão a receber do Estado por serviços já prestados.

 

     Celso, que também é presidente do Sindicato dos Hospitais Beneficentes Religiosos e Filantrópicos do Vale do Rio Pardo, entregou à prefeita Laíse, dois documentos, os quais também estão sendo divulgados pelos hospitais nos demais municípios gaúchos. Um deles é a carta enviada ao secretário estadual da Saúde, João Gabardo pela Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes  Religiosos e Filantrópicos do RS.O outro documento é a pesquisa feita pela Federação prevendo, entre outros aspectos, que a redução nos atendimentos continuará, bem como 60% dos hospitais afirmam que será impossível manter o atual quadro de funcionários. Confira a seguir a íntegra dos documentos.

 


 

Federação das Santas Casas apresenta a realidade

da maior rede de hospitais do Rio Grande do Sul

 

Pesquisa aplicada pela Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul, nas 245 casas de saúde sem fins lucrativos do Estado, apresentando o resultado de um 2015 de dificuldades agudas e perspectivas extremamente difíceis para 2016.

 

No ano passado, o quadro de funcionários reduziu 6% (4.000 demissões).  60% das instituições continuam com honorários médicos atrasados, 17% não conseguiram cumprir com o total dos salários de novembro e dezembro e 35% devem FGTS, INSS e IR. As dívidas acumuladas pelos hospitais alcança um valor histórico: R$ 1,4 bilhões.

 

Na estrutura e no atendimento, a rede que é responsável por mais de 70% do atendimento SUS no Estado, reduziu em 15% o número de procedimentos ambulatoriais. Em relação aos leitos, a redução alcançou 14%, salienta-se que essa rede é detentora de 66,6% dos leitos SUS no Rio Grande do Sul.

 

Em 2015 não houve um cronograma linear de pagamentos por parte do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o que já está se repetindo no ano em curso. Sem falar do corte de R$ 300 milhões, ocorrido com o final do IHOSP (programa de co-financiamento hospitalar), o que ajudou a aumentar substancialmente a permanente crise do setor hospitalar filantrópico. Por outro lado, a União que é a maior fonte de financiamento da saúde, não tem reajustado a tabela de procedimentos. Há uma  histórica defasagem na relação receita/custo, na ordem de 60% (quando se leva em consideração a tabela acrescida dos incentivos repassados), se analisarmos especificamente a tabela de procedimentos, sem os incentivos, o déficit extrapola os 120%.

 

O quadro nacional é esse: 2015, 218 hospitais sem fins lucrativos, 11 mil leitos e 39 mil postos de trabalho foram fechados tendo como causa direta o subfinanciamento da saúde. Segundo dados da Confederação das Misericórdias do Brasil, a dívida do segmento filantrópico, que hoje representa mais de 50% dos atendimentos do SUS, ultrapassa R$ 21 bilhões no país. 

 

Para 2016, não se tem nenhuma expectativa de novos recursos tanto por parte da União quanto do Governo do Estado. A perspectiva é brutal: a redução nos atendimentos continuará, segundo dados da pesquisa, mais de 150 mil atendimentos ambulatoriais deixarão de ser feitos, há projeção de redução de 19% dos leitos e 60% dos hospitais afirmam que será impossível manter o quadro atual de funcionários. Este é o quadro dos 245 hospitais filantrópicos do RS.

 


 

Oficio_Gabbardo_Protocolado:  Visualize no link: http://drive.google.com/open?id=0B7BdnYv5zmdbeWtQd0JRYUJzb2M

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