Um grupo de encruzilhadenses esteve participando, na tarde de quinta-feira passada, de uma atividade denominada Trilha Volante, organizada pela CMPC Celulose Riograndense. Juntamente com outra comitiva de Pantano Grande e estudantes de Engenharia Florestal que vieram de São Gabriel. Eles visitaram um horto da CMPC localizado no Rincão do Capivari, interior de Pantano Grande.
A visita é promovida pela CMPC em conjunto com a empresa Vida, que assessora a CMPC, e tem por objetivo mostrar para as lideranças de cada município, o cotidiano do trabalho desenvolvido em cada horto. Também são abordados outros aspectos das atividades da CMPC, desde o plantio do eucalipto até a industrialização em Guaíba. Naquela cidade, o principal destino da madeira é a produção de celulose destinada ao mercado externo, principalmente a China.
No horto os visitantes foram recepcionados por Rafael Rossato, coordenador de operações florestais da CMPC; Francieli Matos, assessora da Vida e Valdomiro Leopoldo (Bruce), encarregado da empresa Gaya, que presta serviços de corte e baldeio para a CMPC.
Presente em 57 municípios gaúchos, a CMPC possui atividades em 809 hortos (a maioria próprios) e outros em parceria com proprietários que cedem a terra temporariamente. A maior área (por município) explorada pela CMPC com plantio de eucalipto é em Encruzilhada do Sul e corresponde a cerca de 4% do total.
O horto visitado em Pantano Grande é em regime de parceria, possui 350 hectares e o trabalho nunca cessa: são 24 horas ao dia, incluindo domingos e feriados. São três turnos onde os funcionários da Gaya se revezam para cumprir as metas. Com a recente duplicação da fábrica em Guaíba, a consequência natural foi a intensificação das atividades nos hortos que possuem 1.335 pés de eucalipto por hectare.
No horto os visitantes acompanharam o funcionamento da máquina florestal denominada harvester, que derruba a árvore, descasca, desgalha e corta na medida programada. Depois, em outra área, foi a vez de observar o baldeio, ou seja, o carregamento das toras nos caminhões que fazem o transporte até a unidade industrial de Guaíba.
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